A Direcional apresentou lucro líquido de R$ 229,6 milhões no terceiro trimestre de 2025, montante 25,0% maior do que no mesmo período de 2024.
No critério 'operacional', a companhia teve lucro líquido de R$ 204,7 milhões, alta de 31,4% na mesma base de comparação anual. O critério 'operacional' exclui efeitos de juros capitalizados no custo, swap de ações e outras despesas consideradas não recorrentes.
A melhora no lucro decorre principalmente do ciclo de mais lançamentos e vendas de imóveis ao longo dos últimos trimestres, no embalo da melhora nas condições do Minha Casa Minha Vida (MCMV). Essa equação ajudou a aumentar a receita e diluir despesas.
"Vimos a ampliação do mercado endereçável e o aumento do poder de compra das famílias serem refletidos em mais um trimestre de fortes alcances nas principais métricas operacionais", descreveu a direção, na apresentação de resultados. Como exemplo, a companhia citou a oferta de moradias na recém-criada faixa 4 do MCMV.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 301,7 milhões, aumento de 36,2% na comparação anual. A margem Ebitda ajustado foi a 26,1%, ganho de 1,7 ponto porcentual (p.p.).
A receita operacional líquida somou R$ 1,1 bilhão, crescimento de 27,1%.
A incorporadora reportou a maior margem bruta ajustada da história, no patamar de 42,1%. Já a margem a apurar com o resultado dos exercícios futuros (margem REF) foi a 45,2%, indicando uma potencial melhora dos ganhos à frente.
A linha de equivalência patrimonial (que apura os resultados oriundos de empreendimentos feitos em sociedade) gerou um ganho de R$ 16,1 milhões, baixa de 12,6%.
As despesas gerais e administrativas somaram R$ 68,6 milhões, alta de 13,2%, enquanto as despesas comerciais foram de R$ 113,9 milhões, avanço de 17,6%.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas de natureza financeiras) ficou positivo em R$ 27,2 milhões, elevação de 56,6%.
A companhia reportou geração de caixa de R$ 113 milhões. Parte disso, R$ 67 milhões, veio de eventos não recorrentes, sendo o principal deles a venda de um empreendimento. Sem tais eventos, a geração de caixa seria de R$ 46 milhões.
A Direcional encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 104,1 milhões, alta de 14% em um ano. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) ficou em 3,8%, ante 4,1% um ano antes.
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