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26/11/2025 - 18:57 FNCE: lei de modernização do setor elétrico gera aumento do custo de energia de até R$ 8 bi/ano

A Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE) calcula que a lei nº 15.269, publicada na terça-feira, 25, e que promoveu uma modernização no marco regulatório do setor elétrico, acarretará um aumento gradual no custo da energia elétrica, que poderá chegar a cerca de R$ 8 bilhões por ano até 2040, com alta de 3,6% na conta de luz.

Embora tenha elogiado "vetos importantes" feitos pelo Poder Executivo ao texto de conversão da Medida Provisória 1.304/2025 aprovado pelo Congresso Nacional, a entidade lamentou a manutenção de dispositivos que resultarão, não só em aumento de custos para o consumidor, como em aumento dos cortes de geração renovável, o chamado curtailment.

A FNCE se refere a previsão de contratações de biomassa, carvão e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que foram mantidas e adicionarão 6,5 gigawats (GW) de potência ao sistema, montante considerado pela entidade como "desnecessário e sem respaldo técnico" e que agravará a crise do excesso de geração renovável e seus consequentes cortes comandados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A FNCE destaca em particular a manutenção do dispositivo que prorrogou subsídios para o carvão mineral nacional até 2040, o que representa um custo de cerca de R$ 1 bilhão ao ano, mesmo se o País não precisa mais dessa fonte em sua matriz e a despeito de seu impacto ambiental. "Publicado no primeiro dia útil após a COP30, o texto evidencia a influência do lobby do setor carbonífero junto ao Governo Federal e ao Congresso Nacional", diz a entidade.

O artigo mantido favorece as térmicas de Candiota 3, atualmente operada pela Âmbar Energia, do Grupo J&F, dos irmãos Batista, e Figueira, do grupo Electra, já a partir de 2026.

Já o custo de contratação de PCHs foi estimado em R$ 1,7 bilhão ao ano a partir de 2032, R$ 3,4 bilhões/ano a partir de 2033 e R$ 5 bilhões/ano a partir de 2034. As térmicas a biomassa terão custo anual de R$ 2 bilhões, a partir do ano de contratação, ainda indefinido.

A FNCE ainda critica a solução para o curtailment mantida no texto sancionado - um dos dois dispositivos sobre o tema foi vetado. Pelo dispositivo mantido prevê que parte dos prejuízos dos cortes seja ressarcido aos geradores por meio do Saldo de Ressarcimento dos Contratos de Reserva e Disponibilidade, que hoje se aproxima dos R$ 3,8 bilhões. Para a entidade, esse valor deveria ser usado para modicidade tarifária. "Trata-se de energia subsidiada pela conta de luz e não gerada, pela qual os consumidores pagarão duas vezes."

Fonte: Estadão Conteúdo
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Fonte: Q10/Estadão Conteúdo
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