O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, afirmou nesta terça-feira, 16, que o Crédito do Trabalhador vai fechar o ano de 2025 com R$ 100 bilhões concedidos a empregados da iniciativa privada, em menos de um ano de programa.
"O Brasil tem hoje uma proporção de crédito em relação ao PIB muito inferior aos países desenvolvidos", disse ele em entrevista à CNN Money. "Segundo o próprio Banco Mundial, a gente teve espaço para aumentar em 40% o volume de crédito na economia", completou.
Ele disse ser preciso diferenciar os tipos de crédito - os que levam ao endividamento e os que podem levar ao investimento e ajudar as famílias a passarem por momentos de dificuldade. E defendeu que o crédito é "o motor de todas as economias desenvolvidas e não deveria ser diferente no Brasil". "Sobre a crítica que vem sendo feita ao governo de que a gente estaria expandindo crédito indevidamente ou estimulando as pessoas a se endividar, eu acredito que essa é uma crítica superficial, que não tem aderência com a realidade", considerou.
"Na verdade, a gente está criando mecanismos para que a taxa de juros seja mais baixa. Isso faz com que o endividamento se torne mais saudável e os efeitos para as economias sejam melhores. Além disso, ele disse não estar "simplesmente dando crédito com dinheiro público para as pessoas gastarem", mas criando condições para que o setor privado consiga expandir a oferta de crédito. "Reformas estruturais vão aumentar o PIB potencial no Brasil e permitir que a gente continue crescendo sem inflação", completou.
Teto no consignado privado
Sobre uma limitação nos juros cobrados no crédito consignado privado, o secretário disse que o governo atua para reprimir situações abusivas, pois já são verificados casos desse tipo, "o que indica que os bancos não estão precificando o produto da forma perfeitamente competitiva, como seria de se esperar". Por outro lado, ele indicou que um tabelamento de preços pode acabar excluindo pessoas do mercado de crédito. Ele disse que pode haver um teto aos juros, "isso está sendo estudado, precisa ser feito com muito cuidado, caso seja feito".
"Se houver um teto, vai ser muito parecido com os tetos que tem em outras modalidades. Por exemplo, o Banco Central já impôs um teto no cheque especial, nas linhas de consignado do setor público e do INSS há teto", afirmou.
Além do Crédito do Trabalhador, Marcos Pinto disse ter idealizado e ajudado a implementar alguns dos novos projetos mais bem avaliados do governo - o Desenrola, o Pé-de-Meia e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR).
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