Esse novo regime, aprovado em 2024 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), leva em conta o IPCA acumulado em 12 meses. Se ele ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância, de 1,5% a 4,5%, por seis meses consecutivos, o BC terá perdido o alvo. Com isso, o futuro presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, terá de escrever uma carta explicando a razão do descumprimento.
O risco de esse quadro se concretizar já estava no radar do mercado, como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Agora, tornou-se um cenário-base.
Segundo as medianas do Sistema Expectativas de Mercado para a inflação mensal, o IPCA deve fechar 2024 em 4,65% e subir a 4,73% no acumulado de 12 meses até janeiro.
Ele deve cair a 4,57% em fevereiro, mas voltar a subir em março (4,79%) e abril (4,80%). As projeções para maio e junho também indicam um IPCA acima de 4,50%, em 4,60% e 4,63%, respectivamente.
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