Enquanto isso, de acordo com Estevão, o mercado segue travado, à espera do Plano Safra, onde as taxa de juros chegam a até 11%, enquanto no mercado a mesma taxa parte de 18%.
Ele considera as quedas do faturamento do segmento acima de 30% nas comparações de mais longo prazo para sustentar sua tese de que o mercado de máquinas agrícolas segue travado.
Sobre o crescimento de 5,1% nas vendas em maio ante abril, o presidente da Câmara de Máquinas Agrícolas da Abimaq diz não se tratar de um bom indicador, já que oscila muito em base mensal. Maio, por exemplo, de acordo com Estevão, é mês que acaba sendo influenciado pela Agrishow.
"Se o governo liberar mesmo só R$ 18 bilhões para máquinas agrícolas, em três meses vai faltar recursos e o produtor terá que ir a mercado para pegar financiamento a taxas de juros mais altas", disse.